Traumatismo craniano: A importância da avaliação cognitiva logo após o acidente

Diante da gravidade e da área atingida, a procura por ajuda neuropsicológica deve ocorrer de forma breve. Pesquisas indicam que após 2 anos a evolução da recuperação se torna mais difícil.

É através de um forte impacto, que dá origem a uma lesão, que o traumatismo craniano surge. O termo engloba qualquer dano ocasionado na área da cabeça que afete músculos, ossos e até o cérebro. Dentre as lesões que possam surgir, há duas variações: as leves, que podem ser consideradas acidentes domésticos e quedas e as graves, acidentes de trânsito, práticas esportivas, brigas corporais. Ambas acarretam consequências e estas podem ser revertidas, dependendo do grau da lesão e da busca por ajuda após o acidente.

Acontece que no momento do trauma, na qual a cabeça é afetada, as proteções que envolvem o órgão mais importante, que é o cérebro, são enfraquecidas ou até mesmo desfeitas. Isso faz com que aja um comprometimento nas áreas cognitivas e comportamentais do cérebro, incapacitando o indivíduo e trazendo sérios problemas em diversas áreas: físicas, motoras e psicológicas.

Independentemente do tipo ou a forma do acidente sofrido, é importante ficar de olho em alguns sintomas que podem indicar uma maior gravidade, são eles:

- falas desconexas; - sonolência excessiva; - dificuldade em se expressar; - dores de cabeças muito fortes; - sangramentos anormais na área da cabeça (ouvido ou nariz).

CUIDADOS NEUROPSICOLÓGICOS

Na situação inicial, considerada como o estágio crítico, após o acidente, a atuação da neuropsicologia é fundamental. O profissional busca observar a evolução do paciente, que pode ser transitória ou não, dependendo do grau da lesão. Este monitoramento tem o objetivo de identificar as mudanças cognitivas e assim organizar uma espécie de reabilitação para o cérebro, dosando os níveis de estimulo para cada área afetada que está em recuperação. Tudo é realizado com muita cautela, observação e paciência.

O objetivo dessa reabilitação é fazer com que o paciente consiga, recuperar de forma saudável, a autonomia de atividades simples do dia-a-dia. Além de que esta recuperação também pode depender das pessoas que o(a) cercam, seja no trabalho, na família ou entre amigos, é preciso entender que mudanças ocorreram e o momento é o da adaptação.

Infelizmente e normalmente, devido a essas transformações, transtornos como depressão, crises de ansiedade, desestímulos a viver são também considerados como consequências deste acidente. Para isso são utilizadas estratégias e atividades complementares que visam reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Conhece alguém que sofreu algum acidente recente e o diagnóstico foi traumatismo craniano? Converse e mostre seu interesse em querer ajudar, toda ajuda nesse momento é bem-vinda. Lembra-se! Se precisar estou à disposição para dúvidas, basta entrar em contato através do WhatsApp (xx)xxxxx-xxxx.