Hoje em dia, com o uso da internet visando a comunicação e a transmissão de informação, pessoas adultas conseguiram detectar o TDAH, no qual antes acreditavam ser uma condição apenas de crianças e jovens.
É na infância que, na maioria dos casos, os pais ou responsáveis notam as iniciais dificuldades de uma criança e assim tendem a buscar ajuda profissional. Entretanto, caso não seja identificado na infância ou adolescência, o adulto acaba descobrindo mais tarde que viveu com esse transtorno e passou por diversas dificuldades que poderiam ser evitadas e tratadas muito antes.
Entende-se que o TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade seja um conglomerado de alterações na região frontal do cérebro, local que o grande responsável pelo manejo da atenção e direcionador de comportamento está localizado.
Reconhecido pela OMS – Organização Mundial da Saúde como uma doença neurobiológica que não tem cura mas que, graças aos estudos e as inovações da ciência, possui um vasto e completo tratamento para o controle dos sintomas, a descoberta do TDAH é fator primordial quando realizado o diagnóstico precoce pois isso faz com que o adulto não tenha um desenvolvimento limitado e perca sua qualidade de vida.
SINTOMAS COMUNS EM ADULTOS COM TDAH
Ocorre com maior frequência quando comparado a adultos que não possuem o transtorno. São eles:
- Falta de foco e atenção;
- Alterações de humor;
- Procrastinação;
- Dificuldade em ouvir o outro;
- Repetição de erros;
- Problemas em se expressar;
- Esquecimento de datas, prazos e compromissos com frequência.
IDENTIFICAÇÃO DO TDAH
No inicio é preciso detectar os sintomas, que podem ser os listados acima ou outros, o que pode variar de indivíduo para indivíduo. Após essa identificação, é imprescindível o agendamento de uma consulta com um profissional habilitado da área: neuropsicólogos, psiquiatras e até neurologistas. O importante aqui é não ficar sem o apoio profissional.
COMO LIDAR COM O TDAH
Ao diagnosticar este distúrbio, é comum que o(a) paciente se sinta um pouco desorientado(a). Por isso estar acolhido e saber de algumas dicas pode ser muito importante e acolhedor nessa nova etapa.
DURMA BEM: dormir pouco ou mal pode agravar alguns sintomas, entre eles o foco;
ALIMENTAÇÃO E EXERCÍCIOS: diminuir a ingestão de açucares e carboidratos e aumentar a dose de proteínas ajudam a equilibrar a hiperatividade. Já uma rotina diária de exercícios físicos beneficia a diminuição do estresse;
ESCREVA: o ato de escrever é terapêutico. Compre uma agenda e se organize para concretizar compromissos, anote suas pendências e elenque tarefas em uma lista;
RESOLVA AGORA: não deixar para depois é a chave. Fazer o que se pode ser feito no momento deixará menos tarefas pra trás e consequentemente menos preocupações a frente. Aos poucos o esquecimento, a desordem e a procrastinação vão perdendo espaço;
DIGA NÃO: esse ato ajuda a manejar a impulsividade fazendo com que o adulto consiga pensar com mais calma e clareza futuramente se desejar tomar determinada decisão ou não.
Com essa breve explicação, é possível que você tenha conseguido entender uma boa parte desse distúrbio e saiba de alguém que possa tê-lo. Por isso a importância de um tratamento adequado só começa quando a iniciativa de pedir ajuda acontece. Estou à disposição para dúvidas relacionadas a esse tema, basta entrar em contato clicando aqui.
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